sábado, 31 de janeiro de 2009

Eventos Arbitrados I - Fotos

CAMP. MUNDIAL ATÉ 26 ANOS EQUIPES MARINGA 1991

Equipe da Russia Campeã


X OLIMPIADA MUNDIAL PARA INVISUAIS LAGUNA - 1996

Equipe de Arbitragem





Pan Juv. 2005 - Balneário Camboriú - BRA - Equipe Arbitragem


Pan. Juv. 2006 - Cuenca ECU - E/D: Pres. F.E.D.A. e Árbitros



Pan. Juv. 2008 - Carlos Paz - ARG - Equipe Arbitragem Sala A/B


Pan. Juv. 2008 - Carlos Paz - ARG - Equipe Arbitragem Sala A/B




Pan. Juv. 2008 - Carlos Paz - ARG - Vista parcial Sala B



(fotos IXC - http://www.ixc.com.br/

Brasileiro Feminino 2008 - Novo Hamburgo - RS - Local dos jogos

(fotos IXC - http://www.ixc.com.br/

Bras. Fem. Noo Hamburgo - RS Equipe IXC em ação - E/D: Felipe e Bene

(fotos IXC - http://www.ixc.com.br/
Bras. Fem. 2008 - Novo Hamburgo - RS - Sorteio de brindes às participantes

(fotos IXC - http://www.ixc.com.br/

Camp. Bras. Feminino 2008 - Novo Hamburgo - RS - Equipe Arbitragem



Ab. Brasil Cent. Imigração Japonesa - 2008 - Registro - SP




Ab. Brasil Cent. Imigração Japonesa - 2008 - Registro - SP

Equipe de Arbitragem

Feliz Aniversário!



Clube de Xadrez de Curitiba 71 Anos




Esta semana, precisamente no dia 28 de janeiro, o Clube de Xadrez de Curitiba completou o seu 71o. Aniversário de vida.

Lembro como se fosse ontem, 17 de novembro de 1975, o primeiro dia em que entrei no CXC. Não acreditava no que enxergava. Eram mais ou menos 14 horas e já estava tudo lotado. Lotado não, apenas não tinha nenhuma mesa para jogar.


Tínhamos então de ficar “sapeando” as partidas de ping do Dr. Mauro e do Gravina. Depois de conhecer a juventude da época, Rainer Bracht, Pedro Leão da Costa Neto, Zalmen Korning entre outros, fui me acostumando a esperar uma hora, pelo menos, para poder achar alguma mesa e jogar um pouco. Na sala principal, na última mesa do lado direito, o confronto diário, Rudi e Dorval Novaes.

Alguns associados já não estão mais conosco. Outros mudaram de cidade, representam outras entidades. Muitos casaram e já estão com filhos. Mas todos mantêm um vínculo mágico com o CXC. Aprendemos a amar o CXC e a fazer amigos. E é por isto que sempre nos fazemos presentes. Não só para participar dos eventos, mas para rever amigos que fizemos através de toda uma vida.


O Presidente Acyr Calçado e sua Diretoria, já estão com um planejamento para o ano de 2009. Visitem o CXC, à Rua XV de Novembro, 266, 9o. andar, de segunda à sábado, das 14:00h às 22:00h – tel.: 41-3222-4539. Ou pela internet no endereço: http://www.cxc.org.br/




Confraternização Evento 70 Aniversário do CXC

II ITT Carlos Gamarra - Por el AI F. Ochelli






VIBRANTE INICIO DEL TORNEO


Simplemente brillante la apertura de los torneos, 2 ITT Carlos Gamarra y los dos IRT que se llevan a cabo a la par en los salones del segundo piso del Diario ABC Color.

Los favoritos a priori los MI Nahuel Díaz y José Cubas se llevaron el triunfo ante sus adversarios el MF Ángel Hernández y el MI Cristóbal Valiente respectivamente.

La partida de Díaz y Hernández fue emocionante desde las primeras movidas, es que el maestro Hernández planteó una apertura que parece ser sorprendió a su adversario y es así que lo puso al borde del abismo en la jugada 15, y el MI argentino se defendía como gato panza arriba, incluso llego a tener 5 segundos contra una hora, si así mismo como lee, y mas de uno se preguntara que paso al final, ganaron las negras, porque Hernández equivoco el camino al triunfo. José Cubas en buena forma le gano al MI Valiente, en un final de damas y peones.

El MF Eduardo Peralta fue sorprendido por el joven valor brasileño Allan Gattas, quien lo batió inapelablemente. El MF Ricardo Kropff quien va detrás de la norma de MI, alcanzó cierta ventaja en la partida que no pudo cristalizar, al encontrar el uruguayo Cristhian Oddone un jaque perpetuo produciéndose el empate por repetición, y en la ultima partida que quedaba de la inauguración el MF Adriano Caldeira de Brasil batió al joven Rubén Zacarías, luego de un grueso error de este, podemos decir que Adriano: llego, se sentó y gano, parabens.

La punta la comparten entre cuatro: los MI Nahuel Díaz y José Cubas, el MF Adriano Caldeira y Allan Gattas, con un punto y con medio punto están el MF Ricardo Kropff y Cristhian Oddone, sin puntos se encuentran el MI Cristóbal Valiente, los MF Peralta y Hernández y Rubén Zacarías.


La apertura del torneo estuvo a cargo del PTE de la FEPARAJ, Arq. Víctor Salinas, quien dio las palabras de bienvenida a los maestros y los participantes de los IRT, además se tuvo las palabras del organizador Mario Galeano, para luego el árbitro principal del ITT AI Francisco Ochelli, dirigir brevemente las partes técnicas de la competición en compañía del arbitro del IRT Miguel Vargas.
(foto FEPARAJ)

Arbitragem I - 10.2..... Dúvidas



Art.10.2 Se o Jogador com a vez de jogar tiver menos de dois minutos em seu relógio, poderá reivindicar um empate antes da queda de sua seta. Ele deverá parar os relógios e chamar o árbitro.


a) Se o árbitro estiver convencido de que o adversário não está fazendo esforço para ganhar a partida, por meios normais, ou que não é possível o adversário vencer por meios normais, então deverá declarar a partida empatada. Se não estiver convencido deverá adiar sua decisão ou rejeitar a reclamação;

b) Se o árbitro adia sua decisão, o adversário pode receber um bônus extra de dois minutos de tempo de reflexão e a partida deverá continuar na presença do árbitro, se possível. O árbitro poderá declarar o empate mesmo depois de a seta ter caído. Ele poderá declarar a partida empatada se concorda que a posição final não pode ser ganha por meios normais, ou que o oponente não estava fazendo suficientes tentativas para vencer o jogo por meios normais;
c) Se o árbitro rejeitar a reclamação, o oponente deverá receber um bônus extra de dois minutos de tempo de reflexão;

d) A decisão do árbitro será definitiva (não cabendo recurso) quanto ao disposto nas alíneas “a, b, c”.

Qual o árbitro que já não teve suas dúvidas quanto à aplicação deste artigo das regras do jogo.
De quatro em quatro anos a FIDE modifica as regras do jogo, de acordo com as sugestões recebidas de árbitros e federações filiadas, na tentativa de melhorar sua aplicação e interpretação.
É importante que o árbitro busque sempre melhores informações sobre os mais diversos assuntos dentro da área de arbitragem, ficando mais preparado para resolver as dificuldades técnicas que aparecerem nos eventos. Tenho tentado conseguir informações sobre este assunto de várias maneiras, normalmente conversando com amigos que também são árbitros, e ainda, árbitros estrangeiros. Este contato serve para confirmarmos se os conceitos que estamos adotando estão corretos ou não e se podemos melhorar sua utilização, captando algum procedimento que por acaso tenha nos escapado.
Alguns comentários são necessários sobre a regra em questão:



1) Fica evidente, pelo menos para mim, que a maioria dos jogadores não tem conhecimento da regra em sua totalidade e, quando reivindicam um empate ao árbitro, o fazem de maneira incorreta. Desta falta de procedimento advém alguma conseqüência que afeta diretamente o resultado da partida.

2) Não adianta os jogadores ficarem solicitando empate ao árbitro e continuarem suas partidas sem parar o relógio, ou como já escutei por várias vezes:
a) Quero empate porque estou ganho.
b) Quero empate porque tenho vantagem material.
c) Tenho mate em tantos lances e quero empate.
d) E outras mais interessantes possíveis.

3) A figura do mate ajudado, como alguns costumam dizer, deve ser substituída por mate possível. Vejamos o seguinte diagrama da posição 1:


Posição 1


As pretas tentam dar mate a seu adversário, sem conseguir levar o rei adversário para um dos cantos do tabuleiro ou pelo menos conseguir cortar o auxílio do cavalo a seu monarca. Não pedem empate corretamente em nenhum momento e a sua seta cai. O árbitro acusa a queda da seta e informa que o preto perdeu a partida. Alguns protestos se sucedem sobre a decisão tomada pela arbitragem, mas a decisão é mantida.
Fica claro a falta de conhecimento do condutor das pretas sobre o regulamento, e em que momento da partida poderia ser utilizado, pois aquele jogador que joga para ganhar, mas tem a sua seta caída, perde a partida.
Podemos dizer que o Rei e o Cavalo conseguiriam dar mate?!?!. Dificilmente isto iria acontecer, mas não podemos esquecer que a possibilidade existe e não devemos privar um jogador deste direito.
E tem mais uma situação interessante: depois de uma complicação muito grande na partida, sobram apenas no tabuleiro as mesmas peças do caso anterior. O condutor das pretas, vendo que o tempo está caindo, entrega a sua torre em d5 com xeque, as Brancas verificam que se toma à peça a partida será empate e não tomam a torre e a seta do jogador das Pretas cai, perdendo a partida.
4) O procedimento correto seria parar o relógio, chamar o árbitro e solicitar o empate com base no artigo 10.2, informando ao árbitro que seu oponente não tem como ganhar a partida por meios normais ou que o seu oponente não está fazendo necessários esforços para ganhar a partida por meios normais. A partir desta correta reclamação o árbitro mandará a partida continuar ou não, dando sua decisão final, a qual não caberá recurso.

Algum tempo depois enviei um e-mail a um conceituado árbitro internacional da atualidade sobre o acontecimento acima descrito e recebi a seguinte resposta: Os dois jogadores possuem condições de dar mate a seu adversário, só que o preto tem mais facilidade.
Como último exemplo, coloco a seguinte posição 2:



posição 2



Cai o tempo das Pretas, e perdem. Mas como o jogador das brancas vai ganhar a partida com um peão em a2 que não pode se movimentar?!?!.
Não contribui em nada sabermos ou não como o jogador das brancas ganharia esta partida. Vamos deixar mais interessante ainda. Um peão em a2 não poderia ganhar esta partida??!?! Então colocamos na posição mais um peão branco em b3 na posição 3, abaixo:



posição 3

e a seta cai novamente, com novamente a perda da partida pelas pretas.
Dizer que somente a colocação do novo peão em b3 ganhará a partida não seria a realidade.
Para finalizar este exemplo pergunto, quantas vezes já não perdemos partidas ganhas?????? Principalmente através do nosso velho conhecido, o mate do corredor. E certamente alguns de nós, no futuro, ainda conseguiremos levar este mesmo mate.




Nas regras do jogo, itens 6.10, 9.6 e C.3, tem o seguinte texto, com pequenas modificações entre eles:

A partida está empatada, quando se alcança uma posição em que o oponente não pode dar xeque-mate no rei do oponente por qualquer seqüência de lances legais possíveis, mesmo pelo mais inábil contra-jogo. Isto imediatamente termina a partida desde que o lance produzido esta posição não tenha sido ilegal.

Alguns anos atrás durante o I Campeonato Sul-Americano de Xadrez Rápido, observei o AI argentino Mariano Vargas atuando em uma partida, na qual estavam dois jogadores brasileiros. Em determinado momento o jogador do lado negro começa a jogar mais rápido, explorando claramente o tempo das brancas e tentando derrubar a sua seta.
Na época, o árbitro podia intervir, empatando a partida sem a reclamação do jogador, se verificasse que o adversário estava tentado apenas ganhar no tempo. Isto acaba acontecendo. Vargas informa aos dois jogadores que a partida está empate. O jogador das brancas reclama e não concorda. Vargas informa ao jogador das brancas que seu adversário tentava apenas derrubar a sua seta, tentando ganhar somente no relógio e escuta a seguinte resposta. Sim eu sei que ele quer me ganhar a partida no tempo, mas não tem importância, eu também quero e posso ganhar esta partida no tabuleiro. E foi o que aconteceu, Vargas, concordando com a opinião do jogador, permite que a partida continue e o jogador das brancas ganha a partida.

O que podemos aproveitar de tudo isto?? Que nunca podemos tirar o direito de um jogador de ganhar a sua partida, embora hoje a regulamentação já tenha sido modificada deixando a escolha de cada jogador quando da reivindicação de empate ao árbitro.
Agora com a utilização do relógio eletrônico, todos estes problemas acabam, já que não podemos, ao usarmos este tipo de tempo com incremento, solicitar empate com base neste artigo 10.2 e também não podemos nunca parar de anotar a partida.


Matéria do Árbitro Internacional de Xadrez, Carlos Calleros. Autor do Livro: Xadrez Introdução à Organização e à Arbitragem. Originalmente publicada na Revista Xadrez! número 16, www.revistaxadrez.com.br

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Xadrez Escolar I

Organização


I - Arbitragem em Torneios de Xadrez
II – Organização de eventos
III Considerações Finais

Para quem ainda não teve contato com o jogo de xadrez, poderá ter uma idéia um pouco diferente do que ele representa como esporte ou como ciência.


Para muitos, o jogo de xadrez ainda é a reunião de dois velinhos em uma mesa de clube, em uma partida interminável.


Hoje o xadrez é um dos esportes mais praticados no mundo. Em número de países filiados a uma federação internacional, perde apenas para o futebol. Em quantidade de livros publicados, perde apenas para Filosofia. Temos uma quantidade de informação muito grande, separados por temas como: Aberturas, Meio Jogo e Finais.


Os temas acabam se dividindo em sub temas que acabarão abrangendo o universo que é o jogo de xadrez como um todo.

Será que algum jogador, técnico ou professor, poderá dizer que aprendeu a jogar xadrez? Que não falta mais nada para aprender? Quem pensar desta maneira estará redondamente enganado. Todo dia, a cada partida, a cada campeonato ou torneio, continuamos aprendendo coisas novas.


Graças à introdução do computador, o xadrez evolui e continua evoluindo de uma maneira muito rápida. Por isto temos de nos preparar para suprir uma demanda que exigirá dentro de breve uma quantidade maior de professores, técnicos, árbitros e organizadores em nossa área.


I - Arbitragem em Torneios de Xadrez


Eventos

Temos na atualidade dois tipos de eventos em nosso esporte.


Os oficiais, chamados de Campeonatos, são aqueles organizados por Federações estaduais filiadas à Confederação Brasileira de Xadrez, que aponta os Campeões Oficiais de cada categoria. E os não oficiais, ou chamados torneios abertos, podendo ser realizados por qualquer entidade oficial ou não e que abrangem também eventos escolares.


Categorias Oficias


Como definimos as categorias em um evento de xadrez?


No ato da inscrição, o responsável deverá informar quantos anos tem o seu aluno, filho ou atleta. Deverá informar sempre a data de nascimento completa e não a idade. Esta é um importante procedimento para não termos um jogador fora de sua faixa de idade.


Exemplo: Ano atual 2008
Ano de nascimento 1995
Resultado 13 anos

Para um jogador que tenha 13 anos, ele pertence à categoria 14 anos. Sempre que um jogador possuir 12 anos, mas fizer aniversário de 13 no mesmo ano, então ele não pertencerá à categoria 12, mas sim a 14.


Então sempre teremos jogadores com 11 ou 12 anos pertencentes à categoria 12 anos. Para 13 e 14, categoria 14 e assim sucessivamente.

As categorias oficias são:

Pré-mirim - 08 anos
Mirim - 10 anos
Pré-infantil - 12 anos
Infantil - 14 anos
Cadetes - 16 anos
Infanto-Juvenil - 18 anos
Juvenil - 20 anos

Isto nos naipes masculino e feminino. As meninas da mesma categoria poderão jogar no naipe masculino sempre na mesma idade ou em uma idade superior.

Arbitragem

a) Aplicação das regras básicas

Normalmente as regras oficiais do jogo de xadrez são adaptadas de acordo com o objetivo que o organizador quiser alcançar, e principalmente levando em conta a idade dos participantes.


b) Como proceder nos lances impossíveis


Em eventos escolares e até uma determinada série ou idade poderemos utilizar a regra dos três lances impossíveis na partida, ou não. Se a utilizarmos, para o primeiro lance impossível, daremos ao adversário 2 minutos. Para o segundo lance impossível, mais dois minutos, e para o terceiro lance impossível, o jogador perderá a partida.


Lembrar que o lance impossível somente terá validade se o jogador efetuar o seu lance no tabuleiro e apertar o próprio relógio. Caso o jogador faça um lance impossível e ainda não pressionou o relógio, poderá voltar o lance e efetuar outro, se possível com a mesma peça. Caso não possa, poderá efetuar o lance que escolher.

c) Queda de tempo


Queda de seta ou tempo, especifica que um dos jogadores teve o seu tempo total para jogar a partida terminado. Este fim de tempo demonstra que um dos jogadores perdeu a partida por utilizar muito o seu tempo.


Existem alguns costumes, como contar quantas peças restaram no tabuleiro, ou somar os pontos das peças que restaram no tabuleiro. Isto é uma fábula, um costume, que não se aplica ao xadrez, independente de se jogar em competições oficiais ou não.


d) Como termina uma partida de xadrez?


A maneira mais comum é o xeque-mate.
Outra mais comum é o comum acordo entre os jogadores.
Temos também o afogamento, que acontece quando um dos jogadores não pode movimentar qualquer peça que tenha no tabuleiro. A falta de material para os dois jogadores para dar xeque-mate ao adversário também produz um empate na partida.


e) Criança que mexe na peça do outro, não entregam resultado
ou acabam discutindo.

Antes de qualquer coisa, as crianças devem ser preparadas com antecedência para a participação em eventos enxadristicos.


Como educadores, os professores sabem lidar com este tipo de comportamento e já estão acostumados.


Cabe ao professor, treinador, pai ou responsável, repassar o maior número de informações possíveis aos jogadores, permitindo assim uma melhor e mais tranqüila participação.


A prática no jogo de xadrez irá estimular várias áreas na mente dos atletas, tais como: cálculo, programação, análise da posição, projeção espacial, imaginação e tomadas de decisão sobre situações cruciais.

Estas informações devem conter alguns itens como:


1) Comportamento positivo de civilidade, evitando gritar, ou fazer um barulho excessivo e desnecessário, já que o xadrez requer silencio.


2) Transmitir que o xadrez é um jogo honesto e trapaça ou algum favorecimento não faz parte deste esporte.


3) Quando tiveram alguma dúvida no transcurso da partida, chamem o árbitro.


4) Localizar a mesa aonde irá jogar e perguntar o nome do adversário, verificando se é o adversário correto.


5) Chamar sempre o árbitro ao final da partida e informar o resultado.


6) Cumprimentar o adversário no início e após o término da partida, demonstrando respeito e aceitando o resultado, qualquer que seja.

f) Comportamento de pais e técnicos e professores


Este é um assunto de extrema importância, já que envolve também o comportamento dos responsáveis pelas crianças durante o evento.


Devemos ter a consciência que as crianças devem jogar as suas partidas sozinhas. Com isto ganharão confiança e experiência que será utilizada nos eventos futuros. Fazer uma criança ganhar a partida durante a rodada, através de qualquer tipo de intromissão externa, é uma prática lamentável que não soma nada de bom ao desenvolvimento deste pequeno atleta em formação.

Normalmente os pais são os mais ansiosos, e por este motivo e por desconhecer a regra do jogo, por muitas vezes se intrometem na partida dizendo que o filho foi roubado ou prejudicado de alguma maneira. A defesa do filho é sempre um comportamento natural. Mas existe o pai do filho que sempre vence e sempre é o melhor. Quando ganha é o resultado normal, já que ele é o melhor jogador. Quando perde, é porque foi roubado ou o árbitro o prejudicou, procedendo de maneira equivocada.


O desconhecimento das regras leva a uma insegurança e por este motivo, pais, professores e responsáveis devem estudar a regulamentação deste esporte para poder entender melhor o que acontece no universo de cada partida de xadrez e aprender a se comportar antes, durante e depois das competições.


g) Emparceiramento

O emparceiramento computadorizado ou manual é um procedimento que permite a uma quantidade enorme de jogadores possam se enfrentar, de acordo com a sua força aproximada. Todos os participantes jogam ao mesmo tempo com jogadores diferentes, em um número previamente informado de rodadas. Cinco ou sete, durante um dia, dois ou três.


Diferente de outras modalidades como basquete, Vôlei, Futebol etc…. no jogo de xadrez não é necessário termos apenas um campeão para cada evento. Temos vários tipos de competições enxadristicas, mas a mais normal delas é o sistema suíço, não elimina o jogador caso ele perca uma ou mais partidas.


Podemos ter um empate nas partidas jogadas e será campeão ou obterá a primeira classificação aquele jogador que obtiver o maior número de pontos possíveis, dentro do número de rodadas estipulado anteriormente.


h) Softwares grátis de emparceiramento.

O programa mais utilizado na atualidade se chama Swiss Perfect e pode ser obtido um demo através de seu endereço na internet, www.swissperfect.com
Fácil de ser manipulado, ele proporciona a realização dos eventos que forem necessários na prática do jogo de xadrez.
Temos outros programas de emparceiramento, mas acredito que este apresentado é a melhor opção de utilização.


i) Sites de regras

A regulamentação oficial do jogo de xadrez tem o seu texto no idioma inglês. Através da internet você pode facilmente acessar as regras em outros idiomais, inclusive o português que hoje é considerado idioma oficial da FIDE, Fédération Internationale des Echécs.


Na página do Clube de Xadrez de Brasília você pode encontrar as regras traduzidas. http://www.bcx.com.br/


No idioma inglês na página da federação internacional.www.fide.com


II – Organização de eventos


Preparação com antecedência
Procedimentos básicos

a) Com pelo menos quatro dias de antecedência, todo o material para utilização no evento deverá estar disponível ao organizador. Relógios, peças, tabuleiros.


Não podemos esquecer dos troféus e medalhas ao ganhadores. Deverão estar todas prontas e gravadas.


b) A equipe de arbitragem já deverá estar convidada e confirmada para o evento, chegando no dia em horário necessário para iniciar a confirmação dos jogadores.


Nomear o Árbitro Principal da competição que será o responsável pela equipe de árbitros e pelas decisões técnicas.


Verificar a quantidade de jogadores para saber com antecedência quantos árbitros serão necessários.


A equipe de arbitragem deverá se apoiada por professores da entidade organizadora ou por ela designados, para tarefas complementares que serão necessárias. Controle de fluxo de pessoal segurança, silêncio, etc…

c) O local deverá estar preparado já na noite anterior, contendo placas indicativas, informando o regulamento geral, salas ou ginásios de competição, alem de outros como banheiros Masculino e Feminino, Proibido Fumar, Silencio e a área aonde os jogadores e professores, no dia da competição irão confirmar presença no evento.

d) Mesas e cadeiras distribuídas no local de jogo de acordo com a quantidade em cada categoria. Deverão estar numeradas e com a informação de qual categoria pertence.


e) Designar a sala da informática, aonde o responsável pela inserção dos resultados de cada rodada estará trabalhando.


f) Teremos, dentro da possibilidade, uma lanchonete ou restaurante dentro do estabelecimento, que possa suprir a demanda de salgadinhos, refrigerantes, sucos e outros tipos de alimentos.


g) Convites e divulgação do evento, no maior prazo de antecedência possível na página oficial do evento ou na página da entidade de ensino organizadora. Outros meios de comunicação deverão ser utilizados para fazer a propaganda do evento a nível municipal e estadual.


h) Como todo macro-evento, temos de nos programar para poder atender toda a comunidade enxadristica inscrita.


Teremos de fazer um check list de todo o material que será usado na competição:

1) Uniforme para árbitros e apoiadores, de cores diferentes;
2) Pranchetas para resultado para os árbitros;
3) Canetas, papel sulfite para a impressora, cartucho de toner, Pendrive e CD para gravação dos resultados, material gráfico paa designação das mesas da competição, grampeador.
4) Ter a disposição o telefone da equipe de árbitros da competição para poder convocar um reserva, caso tenhamos uma desistência de ultima hora.



III Considerações Finais

Lembremos que estamos lidando com uma competição em que estarão participando um número muito grande de escolas, jogadores, professores e como acompanhantes a família dos atletas.


A preocupação de cada entidade estará sempre voltada a oferecer uma competição organizada, aonde as escolas participantes e seus jogadores possam competir em um ambiente saudável, podendo conhecer novos jogadores e evoluir neste esporte como atleta e cidadãos.


A cada realização aprendemos mais e podemos corrigir o que aconteceu de errado e melhorar ainda mais o que deu certo.


Temos de “entrar em campo” preparados, e o xadrez nos ensina a anteciparmos muito do que irá acontecer.

O início poderá ser complicado, mas ao darmos o primeiro passo, caminhar parecerá sempre mais fácil.

Boa sorte a todos e bom trabalho.


Carlos Calleros
Árbitro Internacional
FIDE - IBCA