segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Novo livro de Ensino de Xadrez


Trabalhar com xadrez em um país com tamanha diversidade cultural é um privilégio. Conheci muitos técnicos e professores com as mesmas dúvidas e dificuldades enfrentadas por mim, mas a maior dificuldade que concordamos encontrar em nossos grupos de trabalho é a dificuldade que a maioria das pessoas apresenta em aceitar regras e jogar dentro delas. Essa, aliás, é uma situação que a sociedade como um todo tem apresentado. É comum observar, em um jogo de xadrez entre crianças, a acusação de “roubo no jogo”. Quando jogamos com regras tão específicas e minuciosas, o descumprimento de algumas delas, por desconhecimento, pode nos dar a falsa impressão de que nosso oponente está tentando vencer sem cumprir todas as regras. Entretanto, existem muitos casos de pessoas que conhecem as regras e as manipulam na tentativa de tirar proveito próprio. Aí vem uma das grandes contribuições do xadrez na educação: além da grande participação para o desenvolvimento da capacidade de raciocínio, da elaboração de planos e estratégias de jogo que se estendem para a vida, vem também o conhecimento de que a nossa sociedade é regida por regras, e que o cumprimento delas é necessário para o bom andamento do desenvolvimento social. Uma sociedade em que os direitos de alguns são suprimidos em favor de outros, é uma sociedade sem valores morais firmemente determinados. O xadrez vem me provando, nesses modestos 13 anos de trabalho, que é uma ferramenta fundamental como apoio ao desenvolvimento educacional e social de nossas crianças, jovens, adultos e idosos.

Pedidos para:
http://www.pulsoeditorial.com.br/xadrez-na-sala-de-aula-aproximacoes-pedagogicas.html/

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