VIOLENCIA ESCOLAR
Afirmam que jogar xadrez é uma ferramenta idônea contra a violência escolar.
Em escolas aonde se pratica foi registrada uma queda nos episódios de agressão. Mover a Dama, tirar o Cavalo, deslizar o Bispo, proteger o Rei. Cada jogada em uma partida de xadrez requer respeitar o desenho de um plano: compreender qual o plano do adversário, memorizar, reflexionar, pensar em como solucionar problemas, recuperar o prazer em jogar.
Dizem os profissionais que o xadrez é uma ferramenta idônea para diminuir a violência escolar.
Por isto propõem que seu ensino se incorpore aos programas educativos de todos os colégios do país,
"O xadrez contribui na moldagem de condutas positivas nas crianças”, explica a Clarín Horacio Moiraghi, Vice-residente da Escola de Xadrez de Villa Martelli, uma das instituições mais importante do país em sua área.
“Temos comprovado que nas escolas aonde as crianças aprendem este jogo, diminuíram os episódios de agressão entre eles e com os docentes”, afirma Moiraghi.
A que se deve? “É que a obsessão e a adrenalina são lançadas, neste caso, em um jogo inofensivo que custa muita tensão. As crianças com problemas de conduta, por exemplo, discutem muito e ficam jogando depois do término da aula, conta”.
Moiraghi informa que nas escolas públicas, também no jardim de infância, do município de Vicente Lopes, os alunos têm o xadrez como uma matéria a mais, uma hora, uma vez por semana.
“Em algumas escolas da cidade de Buenos Aires ou de Morón, por exemplo, e também em algumas províncias, se ensina xadrez, mas com planos isolados, acrescenta.”
Em alguns casos se utiliza como exercícios e a atividade se complementa com torneios.
Em tempos vertiginosos de internet, jogos de vídeo e zapping, com o xadrez as crianças tem a possibilidade de aprender que a paciência vale muito. Mas os especialistas afirmam que esta não é a única vantagem deste jogo, arte, ciência?
Com sua prática vão adquirindo outras habilidades que propiciam permanencia em sala de aula.
A saber:
- Estimula o pensamento lógico, a memória, a imaginação, a tenacidade e a precisão.
- Promove a força de vontade, a concentração, o discernimento e a autocrítica.
- Ensina a aceitar regras precisas e que existe um adversário que deve ser respeitado.
- Permite mover-se com autonomia, solucionar situações problemáticas e conseguir a cooperação entre as peças para fazer uma partida harmoniosa.
(A televisão nada tem a haver com este assunto?)
Texto de Graciela Gioberchio, Clarín 7-4-08 – Publicado em 12/04/2008 - Ano 7 Nº 297 - Semanário de Ajedrez - NUESTRO CÍRCULO - Director: Arqto. Roberto Pagura - ropagura@ciudad.com.ar - (54 -11) 4958-5808 Yatay 120 8º D 1184. Buenos Aires – Argentina. Tradução de Carlos Calleros.
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